Corinthians volta a palco de decisão da Libertadores passada nesta quarta, em primeiro jogo das oitavas. Técnico nunca foi eliminado por brasileiros
Os dois lados têm motivos para confiança. O Corinthians, claro, quer ter o mesmo destino do ano passado, quando empatou por 1 a 1 em La Bombonera e ganhou confiança para o jogo de volta da decisão. No Pacaembu, uma vitória por 2 a 0 deu o título continental aos brasileiros, contra um Boca comandado, na época, por Julio Cesar Falcioni. Desta vez o duelo é “apenas” pelas oitavas, o que não tira a importância de um bom resultado fora de casa.
No Boca, Carlos Bianchi traz um componente de “mística” ao clube. Tricampeão da Libertadores com o Boca, em 2000, 2001 e 2003, o técnico sempre passou pelos brasileiros nos seis duelos que teve pela competição internacional. De 2000 a 2004, Palmeiras (duas vezes), Vasco, Paysandu, Santos e São Caetano não foram páreo para “El Virrey”, apelido de Bianchi.
A confiança no técnico é tão grande que até o principal jogador do Boca faz questão de dizer que, com Carlos Bianchi, as coisas podem ser bem diferentes de 2012 – mesmo com a equipe argentina em pior momento do que naquela época. Juan Román Riquelme foi taxativo:
– É o maior treinador da história do clube, ganhou quatro vezes a Libertadores, parece que ele sabe de alguma coisa... Confiamos nele e podemos ganhar.
O duelo do Corinthians de Tite contra o Boca de Bianchi terá arbitragem do chileno Enrique Osses, auxiliado pelos compatriotas Carlos Astroza e Sergio Roman.
Boca Juniors: Orión, Marin, Caruzzo (Magallán), Burdisso e Clemente Rodriguez; Erbes, Somoza, Erviti e Sanchez Miño (Riquelme ou Ledesma); Martínez e Blandi..
Corinthians: Cássio, Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Danilo, Romarinho e Emerson Sheik; Guerrero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário