Decisão para o Fluminense na Colina.

Líder do Grupo 8, Tricolor precisa de apenas um empate para se classificar. Libertadores, maior objetivo do ano, chegaria ao fim em caso de derrota

Abel Braga não gosta da expressão "jogo mais importante do ano". No entanto, na noite desta quinta-feira, não há como fugir do rótulo. O duelo com o Caracas, às 22h (de Brasília), decide o rumo do Fluminense na Taça Libertadores. Em caso de derrota, o grande objetivo em 2013 vai por água abaixo. Um empate garante a vaga nas oitavas de final. E uma vitória em São Januário dá ao Tricolor o primeiro lugar do Grupo 8 - posição que ocupa atualmente, com oito pontos.

Huachipato e Grêmio se enfrentam no mesmo horário, no Chile. Os dois somam sete pontos, um à frente dos venezuelanos. O adversário do Flu optou por trabalhar bastante no Rio: fez quatro treinos em dois dias, metade deles fechado para a imprensa. O técnico Ceferino Bencono fez mistério e não adiantou a escalação, mas garantiu que seu time vai jogar sem medo e espera a classificação, que só virá em caso de vitória.

Apesar da vantagem do empate, Abel Braga ressalta que seu time não será cauteloso. A aposta da vez é Rafael Sobis. Sem Deco, Thiago Neves e Fred, caberá ao atacante liderar o time nesta noite. Ele formará trio ofensivo ao lado de Wellington Nem e Rhayner, mantendo o esquema de jogo utilizado pelo treinador desde o fim do ano passado.

Para que saia conforme o planejado, o Fluminense precisará melhorar o seu aproveitamento em casa. Nesta Libertadores, foi derrotado pelo Grêmio por 3 a 0 e empatou com o Huachipato por 1 a 1. Os dois jogos foram realizados no Engenhão. Por outro lado, o Caracas nunca venceu em solo brasileiro nas sete partidas que disputou. No geral, diante de times brasileiros, foram 15 jogos e apenas uma vitória dos venezuelanos.

Trio de Arbitragem:

O duelo terá trio de arbitragem argentino: o comando ficará com Nestor Pitana, auxiliado por Diego Bonfa e Ernesto Uziga.

As Escalações:

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rhayner, Wellington Nem e Rafael Sobis.

Caracas: Vega, Amaral, Edwin Peraza, Vargas e Quijada; Jiménez, Guerra, Peña e Otero; Cure e Farías.