21 de março de 2013

Brasil abre 2 a 0 no primeiro tempo, mas cede empate à Itália na Suíça




Fred e Oscar marcam para a Seleção contra a Azzurra, que reage na etapa final com De Rossi e Balotelli. Time de Felipão pega Rússia na segunda



Ficou no quase. Nesta quinta-feira, no Estádio de Genebra, o Brasil chegou a abrir 2 a 0 ainda no primeiro tempo, mas viu a Itália reagir e deixar tudo igual na etapa final, com chances de virada. Com o resultado, Luiz Felipe Scolari chega ao segundo jogo sem vitória desde que voltou à Seleção (derrota de 2 a 1 para a Inglaterra) na estreia. Somando à era Mano Menezes, o time brasileiro mantém o jejum de não vencer campeões do mundo com o grupo completo. Já são seis confrontos - Argentina (duas vezes, 1 a 0 e 4 a 3), Alemanha (3 a 2), Inglaterra (2 a 1) e França (1 a 0). A última vitória foi contra os ingleses em novembro de 2009. Triunfo por 1 a 0, em Doha, no Qatar.

Os gols do Brasil saíram todos no primeiro tempo. Fred e Oscar, em bela jogada de Neymar, fizeram para o time canarinho. Os italianos, que foram mais perigosos durante os 90 minutos, só balançaram a rede de Julio César na etapa final. De Rossi e Mario Balotelli, com um belo chute de longe por cima do goleiro brasileiro, marcaram para a Squadra Azzurra.

Na próxima segunda-feira, também às 16h30m (de Brasília), a equipe terá mais uma oportunidade de conquistar a primeira vitória sob a batuta de Felipão. O time canarinho vai enfrentar a Rússia, em Stamford Bridge, em Londres, na Inglaterra.

O jogo marcará a volta de Scolari ao estádio dos Blues, clube que comandou de julho de 2008 a fevereiro de 2009.

Antes do início da partida, os jogadores de Brasil e Itália exibiram uma faixa contra o racismo. Tudo sob o olhar atento de Kevin Prince Boateng, que desembarcou na Suíça para participar de uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Dia Internacional das Discriminações Raciais. Além disso, o jogador do Milan vai se encontrar na sexta com o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Em janeiro, Boateng foi alvo de insultos racistas de torcedores do Pro Patria, time da Quarta Divisão da Itália, durante um amistoso da pré-temporada do Milan.

Por conta das atitudes da torcida, ele se retirou de campo, interrompendo a disputa do confronto no segundo tempo.

Itália desperdiça várias chances de gol e...


Logo no primeiro minuto de jogo, a Itália quase abriu o marcador se não fosse uma bela defesa de Julio César com a mão direita. Bonucci recebeu pelo lado esquerdo nas costas de Daniel Alves. O lateral-esquerdo italiano deu um corte em David Luiz e finalizou para a intervenção do arqueiro brasileiro.

O Brasil não demorou a responder. E a boa jogada saiu dos pés de Neymar. O atacante arrancou da intermediária e quando chegou à entrada da área finalizou cruzado. Buffon fez a defesa com segurança, sem dar rebote. A partida continuou quente e Balotelli quase marcou aos seis. Julio César defendeu com os pés.

A Itália seguiu melhor e teve mais duas chances de marcar. Na primeira, aos 13, com Balotelli, e sete minutos depois, com Maggio. O Brasil tinha dificuldades para criar as jogadas e, mais uma vez, Neymar estava apagado, produzindo pouco.

... é o Brasil que sai na frente na etapa inicial com Fred


E foi com gritos de “Itália, Itália”, vindos das arquibancadas, que a Seleção encontrou ainda mais dificuldades para criar jogadas. Felipão tentava orientar a equipe. Mas os erros de passe na saída de bola incomodavam o comandante. Uma falha de Oscar na tentativa de achar Daniel Alves o fez voltar para o banco.

Mas o que parecia difícil se tornou fácil nos pés de Fred. Aos 32, Filipe Luís cruzou da esquerda, Bonucci raspou de cabeça e a bola sobrou para o atacante da Seleção. De primeira, o jogador finalizou para vencer Buffon e colocar o Brasil em vantagem. Foi o segundo de Fred em dois jogos sob a batuta de Felipão.

E a Itália teve duas chances de empatar ainda na etapa inicial. Na primeira, aos 37, com Balotelli. Outra grande defesa de Julio César. Em seguida, Pirlo bateu rente à trave do goleiro. E, mais uma vez, foi o Brasil quem colocou a bola na rede. Neymar puxou contra-ataque, atraiu a marcação e lançou para Oscar, que tocou na saída de Buffon: 2 a 0, aos 41.

Um minuto antes do gol da Seleção, lance polêmico. Em contra-ataque brasileiro, Neymar rolou para Hernanes na área e o meio-campista do Lazio foi derrubado por De Sciglio, mas o juiz não marcou o pênalti.
Azzurra cresce, empata e quase vira no segundo tempo

No segundo tempo a Itália é quem comanda.


A partida não voltou para o segundo com a mesma intensidade. Aos oito, a Itália diminuiu após cobrança de escanteio e bobeada da defesa. De Rossi aproveitou cruzamento e desviou sem chance para Julio César: 2 a 1. O gol incendiou os torcedores italianos presentes no Estádio de Genebra.

E a empolgação surtiu efeito. Três minutos depois, Oscar perdeu a bola na intermediária para Balotelli. O italiano avançou até a entrada da área e bateu colocado para vencer Julio César e deixar tudo igual em Genebra. Aos 16, Felipão sacou o meia do Chelsea e apostou na entrada de Kaká.

Após o empate, Julio César voltou a aparecer para salvar o Brasil. Aos 18, Balotelli aproveitou mais uma bobeada da defesa e recebeu sozinho na entrada da pequena área. O italiano finalizou e mais uma vez o arqueiro da Seleção fez a defesa, evitando a virada da Azzurra.

Em lances praticamente seguidos, Brasil e Itália tiveram chances de ficar à frente no marcador. Na primeira, aos 30, Balotelli recebeu dentro da área e foi travado por Dante. No minuto seguinte, Neymar cruzou para Hulk, que matou a bola errado no peito e perdeu a oportunidade de ficar cara a cara com Buffon. E ficou assim, Brasil 2 x 2 Itália em um jogo bem movimentado, que as duas equipes poderiam sair vitoriosas.

Vejam abaixo os gols da partida.



Brasil e Itália duelam na ''CIDADE DA PAZ" em busca de seus times ideais.





Com jogadores rodados pela Europa e com várias línguas no currículo, Seleção tenta buscar inspiração para criar grupo forte visando a 2014




A "Cidade da Paz" recebe nesta quinta-feira um dos clássicos de maior rivalidade do futebol mundial: Brasil x Itália, às 16h30m (de Brasília), em Genebra (Suíça), no segundo compromisso sob a batuta do técnico Luiz Felipe Scolari (o primeiro foi a derrota por 2 a 1 para a Inglaterra na estreia). O local do confronto é considerado um dos centros mais importantes da diplomacia e da cooperação mundial em razão da presença de organizações como as Nações Unidas. Justamente por batalhar pela união e segurança dos povos e por uma melhor integração que a ONU tem em sua sede as bandeiras de todos os países membros. Na Seleção, não é diferente.

A pouco mais de dois meses da Copa das Confederações, a busca de Scolari é exatamente por uma união estável e segura para que a Seleção possa buscar o hexacampeonato em 2014. Dos 11 prováveis titulares para o confronto diante dos italianos, todos, obviamente, falam o português, idioma do Brasil. Mas também há os que falam inglês, alemão, espanhol, francês e o italiano. Tudo por conta das passagens que já tiveram por vários países da Europa.

- Tenho passado a eles que o resultado é importante porque temos que ter no Brasil um pouco mais de força, de crédito, de confiança. E para ter isso, nós temos que ter vitórias. Quando saímos do Brasil em 2002 era o fim do mundo. Nós não tínhamos o resultado. Quando a Copa foi acontecendo, todo mundo foi acreditando. Quando dermos o primeiro passo, o segundo passo, todos vão olhar diferente. Os nossos jogadores terão mais confiança para jogar – explicou Felipão.

Mas o duelo não será fácil. Para atrapalhar ainda mais, com o grupo completo, o
Brasil não vence uma partida de um campeão do mundo desde 2009. O último triunfo aconteceu no dia 14 de novembro. Naquela ocasião, em Doha, no Qatar, a equipe comandada por Dunga derrotou a Inglaterra por 1 a 0, com um gol de Nilmar. De lá para cá, o time disputou outros cinco jogos e caiu em todos. Os adversários foram a Inglaterra (2 a 1), Alemanha (3 a 2), Argentina (duas vezes – 1 a 0 e 4 a 3) e França (1 a 0).

Felipão aposta em três atacantes e deixa Kaká no banco

No último treino antes do confronto, Felipão apostou na Seleção com três atacantes. Hulk, Neymar e Fred foram os escolhidos do comandante. Além disso, o técnico fez questão de confirmar Fernando como volante de marcação. Hernanes também iniciará a partida na equipe principal.

Na defesa, o treinador iniciou a atividade com Dante, mas logo em seguida recolocou Thiago Silva no time titular. Sempre ao lado de David Luiz. O meia Kaká é que realmente ficará como opção no banco de reservas. Apesar disso, Felipão admitiu que usará o jogador durante o confronto desta quinta-feira.

- A ideia é utilizá-lo no decorrer do jogo e, quem sabe, iniciar a partida da próxima semana, contra a Rússia. Vamos ver o transcorrer do jogo. Queremos que ele mostre o seu potencial, se está em condições ou não. Observar o ambiente dele com os outros jogadores e a característica dele com os outros jogadores.

Na reestreia pela Seleção, Felipão viu o time cair por 2 a 1 para a Inglaterra, em Wembley. Rooney e Lampard fizeram para o English Team. Fred balançou a rede para o Brasil. Naquela ocasião, o treinador teve apenas um treino para acertar a equipe preferiu utilizar a base deixada por Mano Menezes.

Jejum de quase 31 anos incomoda italianos

A seleção italiana, que não vence o Brasil desde a Copa do Mundo de 1982, quando Paolo Rossi fez três gols na vitória por 3 a 2 e impediu a ida da Seleção à semifinal do Mundial da Espanha, chega para esse confronto mais entrosada do que o time de Felipão. Nada mais natural. Até porque a equipe de Cesare Prandelli vem jogando junto há mais tempo. As ideias, no entanto, são mais ou menos as mesmas.

Ambos os técnicos optam por uma mescla de experiência com juventude.



- É difícil ser considerado favorito contra o Brasil. Não tem como. Vai ser um jogo complicado. A seleção brasileira tem um time de qualidade extraordinária. Será um jogo muito interessante - declarou o técnico da Azzurra.

Na chegada a Genebra, os jogadores da seleção italiana levaram um susto. Um raio atingiu a aeronave no momento do pouso. Por conta disso, todos ficaram sobressaltados na chegada à Suíça. Ninguém ficou ferido.

- Foi um grande susto – comentou o comandante.

As Escalações:

Brasil: Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva (Dante), David Luiz e Filipe Luís; Fernando, Hernanes e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.   Técnico: Luiz Felipe Scolari

Itália: Buffon; Maggio, Barzagli, Bonucci e De Sciglio; De Rossi, Pirlo, Marchisio e Montolivo; Balotelli e El Shaarawy.    Técnico: Cesare Prandelli

LOCAL: Estádio de Genebra, em Genebra (SUI). HORÁRIO: 16:30 (de Brasília)

ÁRBITRO: Stephan Studer (SUI)

14 de março de 2013

Na terra do Papa, São Paulo busca salvação contra o Arsenal


Em má fase, Tricolor precisa vencer nesta quinta-feira, na Argentina, para não se complicar ainda mais na luta por vaga nas oitavas da Libertadores



O futuro do São Paulo em 2013 passa pelo estádio Julio Grondona, em Avellaneda, na Argentina, nesta quinta-feira. De um dos favoritos ao quarto título da Libertadores a ameaçado. De badalado a questionado.

Depois de resultados ruins e atuações pouco convincentes, o Tricolor enfrenta o Arsenal, às 21h30m, para evitar que o pesadelo de ser eliminado logo na fase de grupos não comece a virar uma realidade cada vez mais concreta.

O empate por 1 a 1 contra o mesmo adversário, semana passada, no Pacaembu, complicou o clube do Morumbi. Além de não conseguir engatar uma série de boas exibições, o time soma apenas quatro pontos, está oito abaixo do Atlético-MG e um acima do Strongest, rival seguinte, dia 4 de abril, em La Paz, na Bolívia.

A partida pode indicar também o destino do técnico Ney Franco. A “lua de mel” pela conquista do título da Copa Sul-Americana em 2012 acabou. O treinador está pressionado por não conseguir encontrar um padrão de jogo, principalmente depois que Lucas foi vendido para o Paris Saint-Germain.

O Arsenal, quase morto, voltou a viver e até acreditar na classificação para a segunda fase. Os argentinos estão em último no Grupo 3, com apenas um ponto, mas embolarão a disputa se conquistarem um triunfo sobre os brasileiros em seu caldeirão para apenas 16 mil pessoas.

Trio de Arbitragem:

O equatoriano Omar Ponce apita a paritda. Os auxiliares são Luis Alvarado e Byron Romero, também do Equador. Você acompanha a partida, em Tempo Real, no GLOBOESPORTE.COM.

As Escalações:

Arsenal: Campestrini; Gerlo, Cuesta, Braghieri e Pérez; López, Marcone, Luguercio e Carbonero; Benedetto e Furch.

São Paulo:  Rogério Ceni, Rodrigo Caio, Lúcio, Rafael Toloi e Cortez; Fabrício, Denilson e Jadson; Douglas, Aloísio e Osvaldo.

COM PACAEMBU LOTADO, CORINTHIANS MOSTRA FORÇA E DÁ O TROCO NO TIJUANA

Torcida do Corinthians faz um mosaico no Pacaembú, em alusão ao Bi-Mundial


Timão se recupera de derrota na grama sintética e faz 3 a 0 com autoridade no time mexicano. Após punição, estádio recebe mais de 33 mil torcedores




Os melhores 45 minutos do Corinthians no ano foram suficientes para a equipe de Tite conseguir vencer e convencer na revanche contra o Tijuana, nesta quarta-feira, no Pacaembu. Mordido após a dura derrota na grama sintética do México, semana passada, o Timão fez 3 a 0 nos Xolos, mostrou impressionante autoridade no primeiro tempo, apenas administrou no segundo, e voltou a ficar em situação confortável no Grupo 5 da Taça Libertadores. O Tijuana, que não havia levado um gol sequer na Libertadores, volta para casa com três na bagagem.

Melhor para a torcida alvinegra, que lotou o Pacaembu e pode ver o primeiro jogo internacional da equipe após o título mundial de clubes no Japão – a partida contra o Millonarios teve portões fechados por causa de punição da Conmebol por conta da morte de Kevin Espada, atingido por um sinalizador na primeira rodada do Grupo. Mais de 33 mil compareceram ao estádio, vibraram com os gols de Alexandre Pato, Guerrero e Paulinho, gritaram “olé” nos minutos finais do confronto e irritaram um Tijuana mais interessado em bater do que em jogar futebol.

A única preocupação ficou por conta de Pato, que deixou o jogo com um incômodo muscular logo após o seu gol, aos 25 do primeiro tempo. A boa vitória levou o Corinthians aos 7 pontos no grupo, contra 9 do ainda líder Tijuana. O Millonarios tem três pontos e enfrenta o San José (com um pontinho só) nesta quinta-feira, na Bolívia.

Pela competição internacional, o Corinthians só volta a jogar dia 3 de abril, contra o Millonarios, na Colômbia. Sábado tem duelo pelo Campeonato Paulista, às 18h30 (horário de Brasília), no Pacaembu, contra o União Barbarense.

Em um jogo grande, com a pressão por uma vitória, os comandados de Tite deram a resposta esperada. Bem mais solto do que na grama sintética do México, o Timão resolveu o problema chamado Fidel Martinez com um antídoto dos bons: Renato Augusto. Taticamente perfeito, o meia caiu pelo lado direito do ataque, segurou os avanços do “Neymar equatoriano” e aproveitou as deficiências do lateral-esquerdo Ábrego, que tomou um baile na primeira etapa.

Com Renato, as melhores chances apareceram pelo lado direito. Dois chutes por ali exigiram duas boas defesas de Cirilo Saucedo. Nervoso, o goleiro do Tijuana gritava com seus companheiros e pedia que o time saísse da defesa. Só conseguiu ver alguns lances esporádicos de Riascos, pela direita do ataque – por ali, Fábio Santos se mostrou tão desatento quanto no primeiro jogo. Na prática, porém, a defesa alvinegra não teve tanto trabalho.

Renato Augusto foi o personagem que fez outros brilharem. Aos 25, no seu terceiro chute a gol, a insistência deu resultado. Um chutaço da entrada da área bateu três vezes na trave antes de encontrar o pé do iluminado Alexandre Pato, que só empurrou para a rede e, desta vez, não precisou imaginar uma torcida para comemorar com ele – contra o Millonarios, no Pacaembu vazio, ele dizia ter mentalizado a massa corintiana na hora de celebrar.

O segundo gol na Libertadores, após 11 jogos seguidos, teve seu preço. Com um incômodo muscular, Pato deixou o gramado logo após a comemoração, substituído por Romarinho. Sem ele, havia Guerrero. Aos 35, Renato Augusto fez outra boa jogada pela direita, Alessandro desviou e o peruano acertou bela finalização: 2 a 0. Com a boa vantagem, impossível não deixar o Pacaembu mais bonito.



Ritmo cai, mas Timão se garante

A atmosfera do primeiro tempo foi tão boa para o Corinthians que o time achou que já tinha tudo resolvido, mesmo com 45 minutos por jogar. Com Martinez e Riascos menos vigiados, o Tijuana voltou a lembrar aquele time que sufocou o rival brasileiro no México. Alessandro teve as velhas dificuldades em marcar o arisco equatoriano, mas ele não estava tão inspirado quanto na semana passada.

A má pontaria dos mexicanos, aliás, foi a responsável pelo Corinthians não tomar grandes sustos. Arce teve
boa chance após bate-rebate dentro da área, mas mandou para longe. Minutos depois, Moreno perdeu nova oportunidade em contra-ataque. O técnico Antonio Mohamed tirou o fraco Ábrego e colocou Garza na lateral esquerda, neutralizando a principal jogada corintiana na partida.

O jogo ficou amarrado, e coube à torcida manter o clima de Libertadores. Graças a ela, corintianos e mexicanos chegaram com mais força em algumas divididas, esboçaram alguns desentendimentos, mas não deram trabalho ao árbitro Enrique Osses. Paulinho, então, deu números finais à partida aos 36 minutos, quando fez o terceiro de cabeça. O 3 a 0 ficou de bom tamanho para o Timão, que fica em situação confortável no Grupo 5, e para a torcida, que viu grande atuação no primeiro tempo e ganhou esperança de ver o time chegar longe na busca pelo bicampeonato.

Vejam abaixo os gols da partida. Me desculpem a narração em espanhol, porém foram as melhores imagens que consegui.


SEM AR, MAS COM RAÇA, GALO BATE O STRONGEST E GARANTE VAGA NAS OITAVAS

Sob os efeitos dos 3.600 metros de altitude, Atlético-MG leva pressão dos bolivianos, mas consegue uma heroica vitória por 2 a 1 e segue na liderança





O Galo ganhou até da altitude. Os jogadores do Atlético-MG realmente sentiram bastante a altitude. Embora não tivessem que recorrer aos tubos de oxigênio disponíveis no banco de reservas, alguns atletas se mostraram mais ofegantes que o normal e demonstraram um enorme esforço para fazer coisas simples. Um mero pique se transformava em uma maratona. Um chute despretencioso contra o gol de Victor criava uma expectativa enorme. Já no intervalo, vários atleticanos reclamaram de cansaço e, no segundo tempo, sofreram para acompanhar as jogadas.

Destaques nas últimas apresentações do Galo, Bernard e Ronaldinho Gaúcho não conseguiram render o esperado. O primeiro, ainda debilitado, já que se recuperou recentemente de uma inflamação na garganta, não conseguiu mostrar futebol. R10, homenageado nos últimos dias pelas autoridades bolivianas, ficou muito aquém do que poderia apresentar. O torcedor de La Paz acabou vendo os defensores do Atlético-MG brilharem. Réver e Leonardo Silva evitaram um placar desfavorável aos mineiros.

Com a vitória, o Atlético-MG chegou aos 12 pontos e segue na liderança da competição e garantido, de forma definitiva, nas oitavas de final, independentemente do resultado entre São Paulo e Arsenal, nesta quinta-feira. As duas equipes se enfrentarão às 21h30m (de Brasília), no estádio Julio Grondona, em Sarandí, na Argentina. O Strongest tem três pontos e está atrás do Tricolor, tem quatro. Os argentinos, na lanterna, têm somente um ponto. Com a derrota o Tijuana, do México, para o Corinthians, no Pacaembu, por 3 a 0, o Galo passou a ter a melhor campanha entre os 36 clubes na competição e é o único com 100% de aproveitamento.

Castigo no fim

Quem imaginava que o Strongest, logo de cara, teria uma postura ofensiva, se enganou. Os bolivianos respeitaram o Atlético-MG e, mesmo diante do torcedor, esperavam os ataques dos brasileiros e buscavam apenas os contra-ataques. Aos 8 minutos, Réver, após cobrança de Ronaldinho Gaúcho, já havia levado perigo ao gol de Vaca. Mas, um minuto depois, aos 9, o Galo abriu o placar. Jô recebeu de Bernard, entrou na área, tentou finalizar, mas a zaga tirou. Na sequência, Jô, insistente, fez um cruzamento perfeito, na cabeça de Diego Tardelli, que, sem goleiro, marcou para o Atlético-MG.

A partir daí, quem passou a buscar os contragolpes foi o Atlético-MG, principalmente quando a bola passava por Ronaldinho Gaúcho. Mas os bolivianos, aos poucos, passaram a criar diversas jogadas de perigo, e Victor, até então um espectador, teve que trabalhar e fez grandes defesas.

Porém, aos 43 minutos, o Strongest chegou ao empate. Cristaldo, da intermediária, bateu forte. A bola
explodiu no peito de Victor, que vacilou no lance. Reina, muito esperto, foi mais rápido que o goleiro do Galo e empurrou a bola para as redes: 1 a 1.

Pressão e vitória heroica

Após respirarem nos vestiários, os jogadores do Atlético-MG voltaram para o segundo tempo um pouco mais organizados. O gol sofrido aos 43 minutos da etapa inicial deixou o Galo um pouco apavorado. O Strongest, porém, aos poucos, novamente tomou conta da partida. Em determinados momentos, os bolivianos fizeram uma pressão terrível na defesa atleticana, que se virava como podia. Victor, inseguro, não passava tranquilidade aos zagueiros.

Aos 16 minutos, o jogador que mais sentiu os efeitos da altitude deixou o campo. Bernard, que na última semana se recuperou de uma grave inflamação na garganta, chegou à Bolívia debilitado. Assim, não conseguiu render em campo e foi substituído pelo volante Serginho. A intenção de Cuca era dar mais força de marcação ao meio-campo da equipe mineira.

Aos 37 minutos, o Atlético-MG pulou na frente. Serginho, com fôlego, arrancou pela direita, chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro, buscando Ronaldinho Gaúcho. Méndez, apavorado com a presença de R10, ao tentar tirar a bola, tocou para as próprias redes. Gol contra, e Galo na frente, garantindo mais três pontos.

Depois disso, o Galo "cozinhou" o adversário e esperou o tempo passar. Mais três pontos na conta do Atlético-MG e a garantia de uma bela campanha na Taça Libertadores.

Abaixo veja os gols da partida!


Flamengo só joga o primeiro tempo, Resende domina o segundo tempo e vence por 3x2


Time do Flamengo só joga um tempo da partida, dorme a etapa complementar inteira e chega a sua segunda derrota no estadual.




Nesta quarta, o Flamengo tinha de tudo para curar a ''ressaca'' da eliminação na semifinal da Taça Guanabara... Mas não o fez.

Começou o jogo com todo gás, atacando bem pelas pontas, e em uma dessas jogadas pela ponta, aos 22 do primeiro tempo veio um cruzamento de Léo Moura na cabeça de Hernane. O Flamengo abria o placar com o brocador, artilheiro do estadual com 9 gols.

Após o gol, o Flamengo continuou atacando e sufocando o time do Resende. Esse sufoco resultou em mais um gol, 8 minutos após o primeiro. Em uma tabela de Hernane e Elias, o volante acertou um bonito chute rasteiro de fora da área e fez 2x0.

Após isso, o jogo ficou bem morno até o fim da primeira etapa.

Resende acorda e Flamengo dorme.


Na volta da segunda etapa, com as saídas de  Leozinho e Denílson e a entrada de  Robert e  Kim, o Resende voltou muito mais ofensivo. E teve resultado imediato. Aos 3 minutos, em lançamento nas costas de Gonzáles e João Paulo, Robert ganha na corrida e encobre Felipe para diminuir o placar.

Após o primeiro gol, o Resende continuou atacando e alçando muitas bolas na área, até que aos 15 Elias completa cruzamento da direita de peixinho, sem chances para Felipe. Era o empate do Resende. O Resende só crescia no jogo e o Flamengo acuado, não sabia o que fazer com a bola. Inverteram-se os papéis... O Resende naquele momento era o time grande e o Flamengo era o pequeno.

E não ficou só nisso, 8 minutos mais tarde,  após cruzamento, Dudu desvia de cabeça e engana Felipe. Era  a virada do Resende. Agora Flamengo 2 x 3 Resende.

Após o terceiro gol da equipe Norte-Fluminense , o Flamengo se lançou ao ataque totalmente desorganizado, Dorival Jr fez substituições que não surtiram efeito e o Flamengo conheceu sua segunda derrota no estadual.

Acompanhe abaixo o vídeo com os melhores momentos e os gols da Partida.


13 de março de 2013

Mordido, Timão recebe Tijuana na ‘volta’ do Pacaembu à Libertadores



Após perder no México, reclamar de faltas e ficar em situação delicada no Grupo 5, Timão tem grama natural e estádio cheio a favor nesta quarta



O jogo truncado, cheio de faltas, em grama sintética e perdido com um gol polêmico não sai da memória dos alvinegros. É por isso que nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Pacaembu, o Corinthians está “mordido” para a revanche do Grupo 5 contra o Tijuana, em duelo que é tratado como decisivo pelos brasileiros. Com a derrota por 1 a 0 no México, quarta-feira passada, o triunfo dentro de casa é vital para que o Timão encaminhe sua classificação à próxima fase da Taça Libertadores.

Para que a missão seja cumprida, ao menos dois pontos que o Timão não teve no México vão estar a favor nesta quarta: um Pacaembu lotado de corintianos, após a revisão da punição da Conmebol (pelo incidente que causou a morte de um torcedor boliviano durante duelo com o San José, em Oruro), e com grama natural, bem diferente do piso sintético que atrapalhou tanto em Tijuana. O estádio “retorna” à Libertadores depois de ter ficado vazio na vitória por 2 a 0 sobre o Millonarios, da Colômbia.

Dentro de campo, o técnico Tite está insatisfeito com o que viu em Tijuana. Não com seu próprio time, mas com o adversário. Apesar de reconhecer as qualidades dos Xolos, o técnico reclamou do excesso de faltas dos adversários: foram 33, contra apenas 16 dos brasileiros. Além disso, os jogadores demoraram a se adaptar à grama sintética.

Sem querer saber das reclamações corintianas, o Tijuana desembarcou no Brasil falando em vencer e manter os 100% de aproveitamento no grupo. Ao contrário de outras equipes mexicanas que já jogaram a Libertadores, os Xolos priorizam a competição continental em detrimento ao campeonato local. Tanto que encaminharam a classificação às oitavas de final com tranquilidade. A formação também deve ser a mesma que venceu o Corinthians na semana passada.

Nova vitória mexicana selaria a vaga com enorme antecedência. O time treinado por Antonio Mohamed tem nove pontos, contra quatro do Timão, três do Millonarios e um do San José. Estes dois últimos se enfrentam na quinta-feira, às 21h30m (horário de Brasília), na Bolívia.

Trio de Arbitragem:

O árbitro da partida será o chileno Enrique Osses, auxiliado pelos compatriotas Francisco Mondria e Carlos Astroza.

As Escalações : 

Corinthians: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Renato Augusto; Alexandre Pato e Paolo Guerrero.

Tijuana: Cirilo Saucedo; Joshua Ábrego, Javier Gandolfi, Pablo Aguilar e Juan Nuñez; Cristian Pellerano, Fernando Arce, Joe Corona e Fidel Martínez; Alfredo Moreno e Duvier Riascos.


Com mudanças, Fla recomeça contra o Resende em busca de um novo fim



Depois de ser eliminado na semi da Taça Guanabara com a melhor campanha, Rubro-Negro tenta não ficar pelo caminho na Taça Rio


O golpe foi duro. Isso ninguém esconde no Flamengo. Depois de superar desconfianças, surpreender e fazer a melhor campanha da fase classificatória, o time saiu da Taça Guanabara na semifinal com a sensação de que poderia ter feito muito mais. Dez dias de pausa forçada se passaram e nesta quarta-feira a equipe de Dorival Júnior tenta retomar o rumo. A ideia é fazer o mesmo começo, mas escrever um novo fim. Com duas mudanças no time titular, o Rubro-Negro recebe o Resende, no Engenhão, às 22h (de Brasília). Entre os jogadores, a certeza de que a cobrança da torcida pelo título da Taça Rio, e da vaga na final do Carioca contra o Botafogo, será imensa.

Para iniciar o returno, o treinador optou por mudar a zaga e o ataque. Wallace dá lugar a Alex Silva na defesa, enquanto Rodolfo fica com a vaga de Carlos Eduardo. O camisa 10 ficará no banco pela primeira vez desde que estreou. Dorival espera que ele renda mais no segundo tempo.

Com oito pontos conquistados no primeiro turno, o Resende ficou com a sétima posição no grupo B e tem na Taça Rio sua chance de reabilitação. Além disso, o perigo de rebaixamento existe, já que a equipe está apenas a três pontos do Duque de Caxias, penúltimo colocado na classificação geral.

Trio de Arbitragem:

Maurício Machado Coelho Júnior apita a partida, auxiliado por Daniel do Espírito Santo e José Carlos Batista.

As escalações:

Flamengo:  Felipe, Léo Moura, Alex Silva, González e João Paulo; Cáceres, Ibson e Elias; Rafinha, Hernane e Rodolfo.

Resende: Mauro, Felipe Souza, Dudu, Admilton e Tiago Silva; Léo Silva, Denilson, Hiroshi e Marcel; Leozinho e Elias.

Com idolatria local por R10, Galo encara Strongest na altitude de La Paz



Meia tem sido cercado por onde passa na cidade e acumula 'hinchas' para o clube. Tigre quer se aproveitar dos quase 3.700m para se manter na briga



Menos de uma semana após seu primeiro confronto na história, The Strongest e Atlético-MG voltam a se enfrentar pelo Grupo 3 da Taça Libertadores. Na semana passada, em BH, o Galo levou a melhor ao vencer por 2 a 1, num duelo que foi bem mais complicado do que muitos esperavam. Agora, com o reforço da altitude de quase 3.700m de La Paz, além de cerca de 30 mil “hinchas”, como se denominam os torcedores na América Latina, que devem lotar o Estádio Hernando Siles, o Strongest espera somar mais três pontos, que lhe deixariam com seis, bem vivo na briga por uma das vagas nas oitavas de final.

Porém, as 30 mil vozes que devem fazer barulho no estádio podem se voltar contra o time da casa, única e exclusivamente por causa da presença de Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG. Desde a chegada do jogador a La Paz, no último sábado, centenas de aficionados têm perseguido o craque, seja no aeroporto, treinamentos e até mesmo em eventos onde ele foi homenageado nessa terça. Sempre cercado por policiais locais e seguranças, R10 ouve gritos de “ídolo”, o que demonstra a grande admiração do povo boliviano por seu futebol.

Com nove pontos, o Galo pode garantir classificação antecipada desde que saia vitorioso, mas as dificuldades de se jogar tão acima do nível do mar fazem os jogadores e comissão técnica encararem um empate como bom resultado.

Trio de Arbitragem:

Vai apitar o confronto o paraguaio Julio Quintanilla, que será auxiliado pelos compatriotas Carlos Cáceres e Eduardo Cardozo.

As Escalações : 

The Strongest: Daniel Vaca; Diego Bejarano, Marcos Barreira, Luis Méndez e Jair Torrico; Alejandro Chumacero, Wálter Veizaga, Nelvin Soliz, Ernesto Cristaldo; Harold Reina e Pablo Escobar.

Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre, Leandro Donizete, Tardelli, Ronaldinho e Bernard; Jô.

12 de março de 2013

Grêmio perde muitos gols, Caracas vira e faz história na Libertadores


Em luto por morte de Hugo Chávez, time venezuelano vence um clube brasileiro pela primeira vez na Libertadores e embola Grupo 8



Sem o seu líder máximo, chorando a morte do presidente da nação, num luto que transborda nas ruas por mais de uma semana, a Venezuela voltou a sorrir. Pelo menos por 90 minutos, dentro do quase impraticável gramado do Estádio Olímpico, reduto do Caracas, que, na noite desta terça-feira, venceu o Grêmio numa improvável virada, pela quarta rodada do Grupo 8 da Libertadores.

Improvável porque o time de Vanderlei Luxemburgo poderia ter alargado o placar quando vencia. Jogou fora contragolpes fulminantes. Desperdiçou lances imperdoáveis. Acabou, portanto, castigado e perdendo por 2 a 1 para um time limitado, mas que, no embalo do momento político ímpar que o rodeia, também fez história: após 14 confrontos, enfim venceu um clube brasileiro na competição continental.

O resultado do primeiro evento esportivo na Venezuela desde a morte de Hugo Chávez deixa o Grêmio ainda em segundo lugar, com seis pontos, porém ameaçado pelo Caracas, com a mesma pontuação, mas saldo de gols inferior. O líder é o Fluminense, com sete. O Huachipato tem quatro e segura a lanterna. A próxima rodada ocorre nos dias 3 e 10 de abril, com Caracas x Huachipato e Grêmio x Fluminense, respectivamente. Antes, o Tricolor volta ao Gauchão no domingo, diante do Lajeadense, em seu primeiro confronto pelo Estadual na Arena.

Num campo esburacado, remendado e com o botão do sistema de irrigação exposto a céu aberto, o Caracas deu provas de que iria dominar as ações. Logo com 15 segundos, após corte falho de Pará, Dida precisou fazer difícil defesa em chute à queima-roupa na área. Mas foi um susto apenas. Aos poucos, sobretudo por meio de contragolpes velozes, o Grêmio assumiu o protagonismo da partida.

Mantra da bola aérea vira realidade

A saída, portanto, foi pelo alto, mantra repetido intensamente durante a semana preparatória. Dito e feito. Aos 16, André Santos alçou bola na segunda trave.

Preocupados com o oportunismo de Barcos, os zagueiros venezuelanos deixaram o não
menos astuto Elano sozinho. O golpe de cabeça saiu tão certeiro quanto o seu chute diante da LDU, ainda na fase preliminar: 1 a 0.

Crime e castigo: Caracas cresce e empata

Aos 46 minutos, mais uma bola parada para o Caracas nas proximidades da área de Dida. O chute, forte e seco, esbarrou no corpo de Fernando e se ofereceu na altura da meia-lua para o camisa 10, craque do time, para Peña. Que honrou os adjetivos e estufou as redes: 1 a 1. Festa no estádio Olímpico. Torcida inflamada. E mais lança-chamas surgirão, numa geração espontânea de luzes e fogos.

- O árbitro não está bem, não foi falta. E o Caracas está batendo de mais - reclamou o diretor executivo de futebol Rui Costa, no intervalo.

- Estamos bem no jogo, mas precisamos prestar mais atenção na bola parada deles - conformou-se Zé Roberto.



Grêmio abusa de erros, rival cresce e vira

Sem mudanças nas equipes, a tônica da partida seguiu inalterada. Grêmio melhor, com o Caracas dotado de lampejos. Assim, aos seis minutos, os visitantes fizeram do problema uma solução. Zé Roberto chutou de fora da área e quase que engana o goleiro com o "montinho-artilheiro". Baroja se virou como pode.

O desperdício do Grêmio teve o seu preço. O Caracas adiantou o time, passou a pressionar. Aproveitou-se do cansaço de Elano. Também viu Souza e Fernando, sobrecarregados, dando espaços no miolo do meio-campo. Mas foi pela ponta, sobre o improdutivo Pará, que Cure fez cruzamento para o pé esquerdo de Farías. Na pequena área, sozinho após se descolar de Cris, o centroavante apenas escorou para as redes.

Calma e oportunismo que faltaram a Willian José, que entrou no lugar de Vargas. Aos 36, sozinho na marca do pênalti, não consegui dominar a bola e a viu escapar para o lado do campo. Um retrato do Grêmio, sobretudo no segundo tempo: errático, nervoso e derrotado. Agora, o Fluminense novamente terá que ser o caminho para a recuperação. Os gremistas só querem que, na Arena, se repita a boa história contada no Engenhão.

Vejam abaixo o vídeo com os gols do jogo.

Messi faz dois, Barcelona 'renasce' e elimina o Milan com show e goleada


Após Daniel Alves admitir queda de rendimento, craque argentino faz dois belos gols e comanda os 4 a 0 do time catalão após derrota no San Siro




Injustas ou não, as críticas pelas exibições nas últimas semanas incomodaram o Barcelona. Eliminado para o Real Madrid na Copa do Rei em casa e com uma desvantagem de dois gols no confronto de ida diante do Milan, o time catalão brindou sua aguerrida torcida com uma de suas melhores atuações nos últimos anos.

Sob a batuta de Lionel Messi, autor de dois belos gols, a "remontada" se tornou realidade com mais do que convincentes 4 a 0, nesta terça-feira, em um abarrotado Camp Nou, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. David Villa e Jordi Alba, este último nos acréscimos, completaram a noite mágica para os donos da casa.

Antes baqueada, a equipe comandada por Jordi Roura - e que receberá Tito Vilanova nas próximas duas semanas depois de um longo período afastado por conta de um tumor - chegará às quartas de final embaladíssima. O adversário será conhecido através de um sorteio na manhã da próxima sexta-feira - times como Real Madrid, Bayern de Munique e Juventus podem parar no caminho dos catalães.

Ao Milan resta focar a sua temporada no Campeonato Italiano. Com 51 pontos, os Rossoneros estão atualmente na terceira posição, a última que dá uma vaga na próxima edição da Champions. No torneio nacional o time poderá contar com Mario Balotelli, ausente nos confrontos diante do Barça por já ter defendido o Manchester City.

Messi como Messi

Desta vez não foram apenas os 72% de posse de bola, já habituais quando o Barcelona está em campo. Por trás dos números, o que se viu no primeiro tempo no Camp Nou foi um time aguerrido, com sangue nos olhos, faca entre os dentes e lutando por cada bola para provar que as críticas nas últimas semanas foram injustas. Fato é que em poucos minutos já era possível perceber a mudança de atitude dos catalães, refletida inclusive no placar.

Mordedor, o Barcelona ocupava o seu campo ofensivo sem pretender voltar. Era roubar a bola e procurar o homem mais próximo, de preferência se fosse baixinho, de cabelos lisos e com a camisa 10 às costas. Afinal, era a noite dele.

Foi assim aos cinco, quando Xavi e Messi tabelaram até que o craque argentino, nos primeiros centímetros da grande área e cercado por seis adversários, encontrou espaço para colocar a bola no ângulo de Abbiati. A resposta no campo empolgou a já animada torcida blaugrana, que se transformou em mais um marcador na busca da tão comentada "remontada".

Virar o confronto era praticamente um dever, mas o Barcelona sabia que do outro lado estava um time que não havia perdido um jogo sequer em 2013 - e também dono de sete títulos da própria Liga dos Campeões. Na base do contra-ataque, o Milan aos poucos foi descobrindo os seus mínimos espaços. Parecia simples, vide a dificuldade de o Barça não sofrer um gol (apenas uma vez nos últimos 14 jogos).

Aos sete, El Shaarawy recebeu lançamento de Boateng, mas concluiu mal.

Milan para na trave e é punido

O próprio "Faraó" seria o responsável por outras duas oportunidades dos italianos, aos 29 e 33. Nenhuma deu grande trabalho a Valdés. Minutos depois, porém, o Milan encontraria a liberdade tão desejada num contra-ataque. Mascherano cabeceou mal e deixou Niang à vontade. O francês arrancou até entrar na grande área e chutou... na trave direita, para desespero de todo o banco rossonero.

Se um gol àquela altura praticamente definiria o confronto - obrigando o Barça a marcar três vezes -, o lance acabou se transformando numa punição aos visitantes.

A reação ao perigo veio com um chute forte e rasteiro de Lionel Messi após vacilo de Ambrosini na saída de bola. Iniesta serviu para que o camisa 10 marcasse o seu segundo no jogo e o 58º na história da competição, deixando o holandês Ruud van Nistelrooy (56) para trás e se aproximando ainda mais do ídolo merengue Raúl González (71).

O resultado, em tese, ainda poderia ter sido maior caso o árbitro Viktor Kassai resolvesse assinalar pênalti após o empurrão de Abate em Pedro, aos 11 minutos.

Ou, no lance seguinte, se a bomba de Iniesta, de fora da área, tocasse nas mãos de Abbiati e furasse a rede - e não carimbasse o travessão, como aconteceu. O goleiro italiano também teve influencia direta aos 16, quando espalmou chute de Xavi de longe.

Villa e Alba selam a 'remontada'
O tempo e o jogo já estavam a favor, mas o Barcelona fazia questão de buscar os quatro gols que lhe dariam alguma tranquilidade. O terceiro não custaria a sair.

Primeiro, aos dois, Messi deu o sinal ao receber presente de Constant e finalizar para a defesa de Abbiati. Mas aos dez não houve jeito: David Villa, livre após lindo passe de Xavi, escolheu o canto e saiu para comemorar.

Em desvantagem, o Milan enfim abandonou sua vocação defensiva para tentar o gol salvador. Robinho, Muntari e Bojan foram à campo até os 30 da etapa final, mas o fato é que chegar à área rival parecia uma missão para poucos. Aos 36, Robinho conseguiu e, com um cruzamento rasteiro, encontrou Bojan. Puyol travou e impediu que a revelação de La Masía calasse o Camp Nou.

No fim, aos 47, ainda houve tempo para que o Barcelona selasse sua noite mágica com mais um gol. Sánchez escapou pela direita e cruzou na medida para Jordi Alba invadir a área e tocar na saída de Abbiati: um 4 a 0 para ninguém esquecer.

BARCELONA 4 X 0 MILAN

Barcelona: Valdés, Dani Alves, Piqué, Mascherano (Puyol) e Alba; Busquets, Xavi e Iniesta; Pedro (Adriano), Messi e Villa (Sánchez). Técnico: Jordi Roura.

Milan: Abbiati, Abate, Zapata, Mexès e Constant; Montolivo, Ambrosini (Muntari) e Flamini (Bojan); El Shaarawy, Niang (Robinho) e Boateng.  Técnico: Massimiliano Allegri.

Gols: Messi, aos cinco e quarenta minutos do primeiro tempo; David Villa, aos dez, e Jordi Alba, aos 47 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Flamini, Boateng, Mexès (Milan); Pedro (Barcelona).
Estádio: Camp Nou (ESP). Data: 12/03/2013. Árbitro: Viktor Kassai (HUN).

Com país de luto e rival em apuros, Grêmio 'destoa' e joga por liderança



Com duas vitórias seguidas e repetição de time, Tricolor vira 'estranho no ninho' ao visitar desesperado Caracas em Venezuela sem Hugo Chávez



O Grêmio não está em Caracas a passeio, mas é como se fosse um turista, de tanto que destoa da realidade de seu rival, clube homônimo à capital, e do momento da própria Venezuela, que ainda vela seu presidente Hugo Chávez, morto há uma semana. Sossegado, embalado por duas vitórias seguidas e com repetição de time à vista, o Tricolor enfrenta o desesperado Caracas nesta terça, às 21h30m (de Brasília), pela quarta rodada do Grupo 8 da Libertadores, num país em comoção pela perda de seu líder máximo.

Por falar em líder, uma vitória diante do Caracas leva o Grêmio, que tenta se isolar de questões políticas, à ponta da chave, com nove pontos - o Fluminense tem sete. Já os donos da casa estão em apuros, quase uma pilha de nervos. Tratam o jogo como uma "final". Tanto que, ao contrário dos brasileiros, devem "imitar" o contexto político da nação e promover mudanças significativas na formação inicial. Na lanterna, com apenas três pontos, precisam da vitória para seguir com chances de classificação às oitavas. O Huachipato está à frente, com quatro pontos.

O maior obstáculo do Grêmio, no entanto, não veste vermelho. Na verdade, o temor vem da grama do estádio Olímpico. Irregular, com diversos buracos e areia, o campo pautou a preparação do time de Vanderlei Luxemburgo, que aposta no jogo aéreo para encaminhar a vaga em solo rival.

Trio de Arbitragem:
O confronto terá no apito os bolivianos Oscar Maldonado, Efrain Castro e Arol Valda.

As Escalações : 

Caracas:  Alaín Baroja; Francisco Carabalí, Edwin Peraza, Andrés Sánchez e Rupert Quijada; Édgar Jiménez, Juan Guerra (Alexis Hinestroza), Rómulo Otero, Angelo Peña e Jesús Meza (Daniel Febles); Dany Cure.

Grêmio: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos.

OS JOGADORES DE FUTEBOL MAIS RICOS DE 2013




ENTRE OS CINCO MAIS RICOS DOIS SÃO BRASILEIROS - KAKÁ E RONALDINHO GAÚCHO


David Beckham (PSG) é o jogador mais rico de 2013, segundo um ranking elaborado pelo site Goal.com. A fortuna do jogador foi avaliada em R$ 612,5 milhões.

Segundo o site, ele recolheu aproximadamente R$ 70 milhões de suas atividades comerciais fora do gramado em 2012 e tem patrocínios com a Adidas, Pepsi Diet e Samsung.

Quatro vezes melhor do mundo, Lionel Messi, do Barcelona, é o segundo jogador do Top 50, com uma fortuna de R$ 404,3 milhões. Adidas, Procter & Gamble e Herbalife coloboram para aumentar o bolso do atleta.

Cristiano Ronaldo figura em terceiro lugar, com R$ 392 milhões. Em 2009 ele se tornou o jogador mais caro da história depois de sua ida para o Real Madrid por R$ 280 milhões. Estima-se que ele receba R$ 42 milhões por ano em patrocínio de empresas como Coca-Cola, Motorola e Nike.

Kaká, do Real Madrid, aparece na 4ª colocação, com R$ 232,7 milhões. A sua contratação de R$ 189 milhões no Real foi a segunda maior transação da histórica na época. Ele possui ainda patrocínios de marcas como Adidas, Sony e Guaraná Antártica.

A 5° posição é de Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG), que já acumulou R$ 220,5 milhões. Apesar de contratos milionários em times como o Barcelona e o Milan, atualmente ele tem perdido muito dinheiro. Seu contrato com o Flamengo foi cancelado por falta de pagamento de salários e a Coca-Cola cancelou seu contrato, que iria até 2014, por ele ter aparecido bebendo uma Pepsi durante coletiva do Atlético-MG.

Outros brasileiros aparecem ao longo da lista, como Rivaldo, na 9° posição, com R$ 159,25 milhões. Aos 40 anos, ele voltou da Europa para assinar com o São Caetano. Já Robinho, jogador do Milan, faturou R$ 108,5 milhões e conquistou o 20° lugar entre os ricaços. Na Itália, recebe R$ 220,5 mil por semana, com bônus em potencial de R$ 1,1 milhão ao ano.

Neymar, dos Santos, está em 33°, com R$ 70 milhões. Segundo o site, o seu contrato com o clube rende R$ 385 mil semanais com os impostos já descontados, além de um bônus que chega a R$ 784 mil por temporada. A fortuna do jovem jogador se deve ao seu sucesso no marketing, com uma série de patrocínios de marcas como Nike, Panasonic, Claro, Unilever e Santander.

Segundo o Goal.com, o TOP 50 foi elaborado por meio dos bens identificáveis dos jogadores, incluindo salários, contratos, bonificações, acordos de apoio financeiro ou patrocínio, propriedades e outros negócios, que incluem ações em empresas declaradas até 31 de dezembro de 2012. Confira a lista com os 10 jogadores mais ricos.


Os 10 jogadores mais ricos de 2013

1 - David Beckham (PSG)              R$ 612,5 milhões
2. Lionel Messi (Barcelona)      R$ 404,3 milhões
3. Cristiano Ronaldo (Real Madrid)   R$ 392 milhões
4. Kaká (Real Madrid)              R$ 232,7 milhões
5. Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG)   R$ 220,5 milhões
6. Samuel Eto'o (Anzhi Makhachkala)  R$ 182 milhões
7. Wayne Rooney (Manchester United)  R$ 175 milhões
8. Zlatan Ibrahimovic (PSG)      R$ 164,5 milhões
9. Rivaldo (São Caetano)      R$ 159,25 milhões
10. Rio Ferdinand(Manchester United) R$ 147 milhões


10 de março de 2013

É DECISÃO!!! Remodelado Vasco pega o Botafogo de Seedorf pelo título da Taça GB



Time de São Januário tenta esquecer vantagem do empate contra Alvinegro, que não perdeu para o rival no ano passado




Iguais nas cores preta e branca predominantes na camisa, Vasco e Botafogo se enfrentam num duelo de contrastes na tarde deste domingo, às 16h, na final da Taça Guanabara, no Engenhão. Se a diferença no confronto geral a favor do clube de São Januário - 52 vitórias a mais - é a maior entre todos duelos de grandes no Rio, o Alvinegro leva plena vantagem em decisões estaduais: venceu oito vezes e perdeu apenas uma, em 1965, justamente a primeira Taça Guanabara. Outra característica que distingue as equipes é a formação de elenco. No time de Oswaldo de Oliveira, pouquissímas mudanças e contratações para a temporada. Já Gaúcho e Ricardo Gomes, de volta ao clube este ano, receberam 11 reforços, que vieram suprir as perdas importantes, do tamanho de nomes como Juninho e Felipe.

Em baixa no último confronto de 2012 - ano que o Vasco não conseguiu vencer o Botafogo em quatro partidas -, o zagueiro Dedé chega à quinta final com a camisa do Vasco em momento mais favorável. Esta semana o zagueiro voltou a ser convocado para a seleção brasileira, pela primeira vez com o novo treinador Luiz Felipe Scolari. A expectativa é de o clube evitar uma nova decepção em partida decisiva no Carioca.

O Vasco chegou a pelo menos uma final de turno nos últimos três anos no Estadual, mas perdeu títulos para Botafogo (2010), Flamengo (2011), Fluminense e novamente o Alvinegro (ambos em 2012). Durante a semana, os jogadores vascaínos evitaram comentar os antigos, porém recentes, insucessos em decisões contra os rivais da cidade.

No Botafogo, há uma série de primeiras vezes. O centro das atenções é Seedorf. Multicampeão na Europa, o holandês disputa sua primeira final com a camisa do clube. Muito se espera dele para iniciar a consolidação de um alto investimento feito pelos dirigentes, apostando em uma mudança de patamar.

Com ele, Oswaldo de Oliveira espera conquistar sua primeira Taça Guanabara e jogar para o alto qualquer irritação da torcida que sobreviva na arquibancada. Rafael Marques ainda busca seu primeiro gol em seu 20º jogo pelo clube, e Jefferson tem a chance de levantar um troféu como capitão pela primeira vez em sua carreira.

Trio de arbitragem : 

Wagner do Nascimento Magalhães, que distribuiu 11 cartões amarelos e um vermelho em apenas três jogos, é o árbitro escalado para a partida. Luiz Antonio Muniz de Oliveira e Michael Correia são os auxiliares na decisão.

As Escalações:

Vasco:  Alessandro, Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Abuda, Wendel, Pedro Ken e Bernardo; Carlos Alberto e Eder Luis.

Botafogo:  Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Vitinho), Fellype Gabriel, Seedorf e Lodeiro; Rafael Marques.

9 de março de 2013

Sob forte chuva, Timão sofre para bater Ituano em jogo de cinco gols.


Emerson Sheik tenta a jogada no jogo de hoje contra o Ituano.




Foi sofrido, com uma sequência de desespero e alívio que deu alegria à Fiel no Pacaembu. 


Com os reservas, e em noite de tempestade, o Corinthians venceu o Ituano por 3 a 2 e encerrou um jejum de mais de um mês sem vitória pelo Campeonato Paulista. O último triunfo havia sido na estreia de Alexandre Pato - goleada sobre o Oeste de Itápolis, no dia 2 de fevereiro.

Com o camisa 7 como único titular relacionado para a partida, mas começando no banco, a torcida não esperava tanta ação neste sábado. O Timão ficou à frente do placar duas vezes, mas sofreu com pequenos vacilos de sua zaga e cedeu o empate em ambas as oportunidades. O triunfo viria somente nos minutos finais, em cabeçada certeira de Felipe, logo após Emerson Sheik desperdiçar cobrança de pênalti - o atacante admitiu após o jogo que está "em uma das piores fases da carreira."

O Corinthians volta a campo na quarta-feira, às 22h (horário de Brasília) contra o Tijuana, do México, pela Taça Libertadores da América, no Pacaembu. Pelo estadual, o Timão enfrenta o União Barbarense, no sábado, também em casa. Já o Ituano encara o XV de Piracicaba no estádio Novelli Júnior, em Itu, na sexta-feira.

Veja abaixo os gols da vitória do Corinthians!!!


8 de março de 2013

Final da Taça GB tem mais de 23 mil ingressos vendidos até esta sexta



Clássico entre Vasco e Botafogo deve ter lotação máxima no Engenhão



O clássico entre Vasco e Botafogo, neste domingo, às 16h, no Engenhão, acontecerá mesmo com casa cheia. Após o fechamento das bilheterias nesta sexta-feira, o Cruz-Maltino divulgou que 23.352 ingressos já foram vendidos até agora. O total de entradas é de 35.792.

Restam menos de três mil ingressos à disposição para os vascaínos, que já esgotaram os Setores Norte e Leste Superior. Os torcedores do Botafogo ainda podem adquirir seu lugar nos Setores Oeste Superior e Inferior. O Sul (atrás de um dos gols) também já acabou.

A comercialização continua em todos os pontos de venda listados e no site futebolcard.com.br.

Preços:

- Setor Norte (Botafogo): R$ 40 (R$ 20 meia) - ESGOTADO
- Setor Sul (Vasco): R$ 40 (R$ 20 meia) - ESGOTADO
- Setor Oeste Superior (Botafogo): R$ 80 (R$ 40 meia)
- Oeste Inferior (Botafogo): R$ 80 (R$ 40 meia)
- Setor Leste Superior (Vasco): R$ 80 (R$ 40 meia) - ESGOTADO
- Setor Leste Inferior (Vasco): R$ 80 (R$ 40 meia)
- Geo Premium (Botafogo): R$ 150 (R$ 75 meia)

Postos de venda:

Só para os setores do Botafogo:
- General Severiano (Av. Venceslau Brás, 72 - Botafogo)
- Caio Martins (Av. Presidente Backer, s/nº - Niterói)
- Bilheteria Norte Stadium Rio (Rua das Oficinas, s/nº - Engenho de Dentro)
- Marechal Hermes (Rua Xavier Curado, 1.705)

Só para os setores do Vasco:
- Bilheteria Sul Stadium Rio (Rua Arquias Cordeiro s/nº - Engenho de Dentro)
- Bilheteria 9 de São Januário (Rua Francisco Palheta)
- Calabouço (Rua Jardel Jerculis, s/nº)
- Sede Náutica Lagoa (Rua General Tasso Fragoso, 65)
- Loja Casa do Atleta (Rua José Clemente, 34 - Niterói)
- Posto de gasolina Ale (Rua General Góis Monteiro, 195 - Botafogo)

Para todos os setores:
- Casa da Vila da Feira - Rua Haddock Lobo 195 - Tijuca (BOTAFOGO / Vasco)
- Cariocas FC - Shopping Carioca (Av. Vicente de Carvalho 909 - 2º piso)
- Cariocas FC - Shopping Méier (Rua Dias da Cruz, 255)
- Loja Fanático - Lagoa Shopping (Av. John Kennedy, nº 292 loja 217 - Araruama)
- Loja Futebol FC - Shopping Comercial Mancini (Rua Capitão Barbosa, 871 lj 22 - Ilha do Governador)
- Posto BR (Estrada dos Bandeirantes, 3.330 - Jacarepaguá)

Relembre neste vídeo abaixo do Baú do Esporte, jogos polêmicos entre Botafogo e Vasco da Gama.


Santos aceita convite e enfrentará Flamengo no Estádio Mané Garrincha



Dirigente do Peixe confirma que Alvinegro topou mandar jogo contra o Rubro-Negro em Brasília, no dia 25 de maio, pela abertura do Brasileirão



 O Santos aceitou um convite do governo do Distrito Federal e mandará seu jogo contra o Flamengo, no dia 25 de maio, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A confirmação é do vice-presidente Odílio Rodrigues. A inauguração da arena com capacidade para cerca de 70 mil pessoas será no dia 21 de abril, data do aniversário de 53 anos da capital federal. Antes do clássico regional, dois eventos-teste podem ser realizados no local, provavelmente as finais do Campeonato Brasiliense.

Agora, o Peixe aguarda apenas a divulgação da tabela por parte da CBF para organizar a parte operacional de venda dos ingressos.

- Está confirmado. O mando é do Santos e nós aceitamos o convite do governo para transferir o jogo para o Mané Garrincha. Teremos vários estádios inaugurados para a Copa do Mundo (em 2014), que precisam de jogos. É importante para o Santos jogar para outros públicos, que dificilmente veem o time, para expandir os torcedores - disse o dirigente.

Justamente em função da Copa, Odílio afirma que o clube está aberto a receber outros convites e promete analisar as eventuais solicitações.

Com novas arquibancadas, cobertura e gramado rebaixado, o Estádio Nacional Mané Garrincha receberá a abertura da Copa das Confederações, no jogo entre Brasil e Japão, no dia 15 de junho. Além disso, também será sede de outras sete partidas da Copa do Mundo, incluindo uma de quartas de final. Em fevereiro, a arena tinha 90% das obras concluídas.

Vejam abaixo a maquete virtual, e como ficará o Estádio Nacional de Brasília :



Feliz Dia Internacional da Mulher

Como hoje, dia 08 de março é comemorado O Dia Internacional da Mulher, nada mais justo de postar um vídeo e uma homenagem a elas. Acompanhe acima, um vídeo com a seleção dos melhores dribles da melhor jogadora feminina da história. Marta. Parabéns Mulheres!!!


Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar

Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família

Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço

Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...

Para você, Mulher tão especial...
Feliz Dia Internacional da Mulher!

6 de março de 2013

Por liderança e marca histórica, Corinthians encara o Tijuana



Timão pode igualar maior série invicta da história da Libertadores na noite desta quarta-feira. Time mexicano venceu os dois jogos que disputou



Três pontos, a liderança do Grupo 5 da Taça Libertadores da América e uma marca histórica: são esses os fatores que motivam o Corinthians para a partida contra o Tijuana, do México, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no estádio Caliente. A aproximadamente 10 mil quilômetros de casa, o Timão pode igualar a maior série de invencibilidade da história da competição continental: 17 jogos consecutivos sem perder, contabilizando os duelos disputados nas duas últimas edições do torneio.

A trajetória alvinegra começou exatamente como na última temporada: empate por 1 a 1 fora de casa, na primeira partida, e vitória por 2 a 0 em seus domínios. Coincidentemente, o terceiro adversário em 2013 também será um mexicano: no ano passado, o Timão pegou o Cruz Azul, com quem empatou sem gols. A projeção de Tite é repetir o desempenho contra o Tijuana: arrancar pelo menos um ponto no “caldeirão” adversário e vencer no Pacaembu, uma semana depois.

Os obstáculos no caminho do Timão continuam presentes. Na estreia, contra o San José, da Bolívia, a equipe encarou uma altitude de aproximadamente 3.700m na cidade de Oruro. No segundo jogo, contra o Millonarios, no estádio do Pacaembu, se deparou com as arquibancadas vazias – punição imposta pela Conmebol após a morte do jovem boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, morto após ser atingido por um sinalizador na primeira partida. Desta vez, a luta será contra a grama sintético.

Fundado em 2007, o Tijuana inaugurou o estádio Caliente com o gramado artificial, onde a bola costuma correr e quicar mais. Embora alguns jogadores do Corinthians já tenham tido contato com o diferente tipo de solo, a maioria se precaveu e levou chuteiras soçaite para o México. Esta é a primeira vez que o Tijuana participa da Libertadores, mas a grama sintética não é novidade no país. O estádio Omnilife, do Chivas Guadalajara, por exemplo, já sediou a final da competição continental em 2010.

Trio de Arbitragem:
O peruano Victor Carrillo apita a partida, auxiliado por seus compatriotas Jonny Bosio e César Escano.

Escalações:

Tijuana: Cirilo Saucedo; Richard Ruíz (Joshua Ábrego), Pablo Aguilar, Javier Gandolfi e Juan Nuñez; Leandro Augusto, Joe Corona, Cristian Pellerano e Fidel Martínez; Alfredo Moreno e Duvier Riascos.

Corinthians: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Renato Augusto; Alexandre Pato e Paolo Guerrero.


Flu tenta esquecer eliminação na Taça Gb com vitória dentro de casa.


Tricolor ainda não venceu no Engenhão nesta Libertadores e sonha dar um passo grande para a classificação diante dos torcedores, nesta quarta-feira



No sábado a decepção foi grande. A derrota nos últimos minutos para o Vasco por 3 a 2 em jogo válido pela semifinal da Taça Guanabara causou certo abatimento no grupo. No entanto, na noite desta quarta-feira, o Tricolor volta a focar na Libertadores, vista como prioridade desde o início da temporada. Novamente diante do Huachipato, os jogadores esperam conseguir a primeira vitória em casa na competição continental e, assim, dar um importante passo rumo à classificação. A bola rola às 22h (de Brasília), no Engenhão.

Nesta temporada, o Fluminense ainda não venceu nenhum dos grandes adversários que encarou. Nos de menor porte, também não conseguiu uma grande exibição que enchesse os olhos dos tricolores. Para finalmente chegar lá, o técnico Abel Braga conta praticamente com toda a força do elenco tricolor. A surpresa foi a ausência do zagueiro Leandro Euzébio. Após o treinamento da última terça-feira, ele sentiu dores e foi vetado. De resto, o Flu vai entrar com força máxima.

O Huachipato chegou ao Brasil motivado pela vitória por 2 a 1 sobre o Deportes Iquique, pelo Campeonato Chileno, no último domingo. A equipe vinha de três derrotas seguidas em casa, duas pela Libertadores, para o Caracas (3 a 1), e Fluminense (2 a 1), e uma pela competição nacional, para o Unión Española, por 1 a 0. O jogo contra o Tricolor é encarado como o principal da temporada, já que uma triunfo coloca novamente o time na briga por uma vaga na próxima fase. Após três rodadas, o Grêmio é o líder do Grupo 8, com os mesmos seis pontos do Flu, que perde no saldo de gols. Huachipato e Caracas aparecem na sequência, com três pontos cada.

Trio de Arbitragem:
O argentino Germán Delfino apita a partida, auxiliado pelos compatriotas Diego Bonfá e Gustavo Rossi.

Escalações:
Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.

Huachipato: Nery Veloso, José Contreras, Carlos Labrín, Claudio Muñoz e Nicolas Crovetto; Gabriel Sandoval, Mauricio Yedro, Daniel González (Francisco Arrué) e Felipe Reynero; Braian Rodríguez e Federico Falcone.

Confira abaixo o vídeo de convocação da torcida do Tricolor para esta Libertadores.


Com ''lavagem cerebral'' e novo trio ofensivo, Verdão encara Tigre na Argentina




Kleina vai apostar em Valdivia, Vinícius e Kleber contra o rival que joga sua sobrevivência na Libertadores. Partida na Argentina começa às 19h45m




A primeira impressão deixada como visitante na Taça Libertadores não foi das melhores. Sem criatividade, pegada e muito nervoso, o Palmeiras foi facilmente derrotado pelo Libertad, do Paraguai, por 2 a 0 e, de aspirante ao primeiro lugar do Grupo 2, caiu para a terceira posição. Agora, o time tem a chance de dar a volta por cima. O adversário será o Tigre, nesta quarta-feira, às 19h45m, no estádio Monumental Victoria, na Argentina.

O triunfo, no entanto, não será fácil. O time argentino é mais conhecido pelas confusões que costuma aprontar do que pela qualidade da equipe, que tem duas derrotas em dois jogos. Os comandados por Nestor Gorosito brigaram com seguranças do São Paulo na decisão da última Copa Sul-Americana.  Na atual Libertadores, após perder em casa para o Libertad, os jogadores também se estranharam com os rivais. Entre os torcedores, o clima também é péssimo. Diante o River Plate, no dia 24 de fevereiro, um rapaz morreu assassinado, o que rendeu punição de um jogo com portões fechados no Campeonato Argentino.

O Verdão garante que está com a cabeça no lugar e pronto para resistir à catimba dos adversários. No Paraguai, os experientes Henrique e Valdivia receberam cartões amarelos por descontrole emocional diante de uma arbitragem ruim. Tanto que Gilson Kleina vem fazendo uma espécie de "lavagem cerebral" nos atletas há uma semana, pedindo controle. E que o primeiro passo para sair vencedor de campo é terminar o jogo com os 11 atletas.

Trio de Arbitragem:
O confronto terá a arbitragem do equatoriano Omar Ponce, que será auxiliado por Luis Alvarado e Carlos Herrera.


Escalações:
Tigre: Cousillas; Donatti, Echeverría, Paparatto e Orban; Peñalba, Galmerini, Cisterna e Garcia; Botta e Maggiolo.

Palmeiras: Fernando Prass; Weldinho, Maurício Ramos, Henrique e Marcelo Oliveira; Vilson, Márcio Araújo, Wesley e Valdivia; Vinícius e Kleber.

Confira abaixo um vídeo promocional para a libertadores 2013 feito por um torcedor palestrino. Com imagens da última participação do Palmeiras em 2009 na competição intercontinental.


5 de março de 2013

Grêmio goleia Caracas e vira líder do grupo

Jogadores do Grêmio comemoram um dos gols na noite desta terça.

Boas atuações de Vargas e Barcos garantem 1ª vitória de mandante na chave.



Foi uma noite perfeita para o Grêmio. A vitória por 4 a 1  conseguiu ainda ter uma representatividade maior: alçou o time de Vanderlei Luxemburgo à liderança da chave, com o término da terceira rodada.

O Grêmio começou a partida arrasador. Decidido a apagar a má imagem da derrota para o Huachipato no novo estádio e ser o primeiro time do grupo a ganhar como local em seis jogo, partiu para cima. E, Claro, empilhou chances de gol.

Fruto do melhor entrosamento da equipe, que passou 13 dias em pré-temporada fora de época – após a eliminação no Gauchão. Houve troca de passes, inversões de posições, cobertura aos laterais e destaques individuais: Barcos, Vargas e Zé Roberto.

A primeira oportunidade foi aos seis minutos. Após linda jogada de Barcos, André Santos chutou por cima do gol. Pará, em rebote após escanteio, quase marcou de fora da área. Embora o maior volume de jogo, o gol iria após uma jogada de bola parada, fundamento para superar o sistema defensivo, um 4-1-4-1. Elano cobrou, a zaga afastou, Pará cruzou e o goleio Baroja não segurou. Barcos, oportunista, só completou o gol: 1 a 0, aos 16, e o estádio todo imitando o Pirata.

Zé e Vargas, estes em grande jogada após driblar dois defensores, quase ampliaram. Porém, de novo, a bola parada desequilibrou. Zé cobrou escanteio, no primeiro pau, e Werley desviou. 2 a 0 aos 37. O placar no intervalo só não foi maior pois Zé e Vargas, eles de novo, pararam nas mãos de Baroja.

O segundo tempo começou da mesma forma. O diferente foi que o Grêmio marcou cedo. Barcos, em lindo lançamento, descobriu Zé Roberto. Livre, driblou o goleiro e completou ao gol: 3 a 0 aos seis minutos.

O Caracas descontaria com Sánchez, aos 14, de cabeça, após cobrança de falta da esquerda.

O gol animou o time venezuelano. Ameaçou reação. Cabezas obrigou Dida a fazer boa defesa. E o Grêmio passou a atuar no contragolpe. Vargas, em chute cruzado, Zé Roberto, da entrada da área, e Elano, em cobrança falta, quase ampliaram.

O quarto gol sairia de uma jogada coletiva. Elano reteve a bola. Trocou passes com os volantes. A bola chegou a Vargas, que descobriu Pará. Em alta velocidade, o lateral-direito ganhou de Quijada e cruzou rasteiro. Zé só completou, aos 27.

Com a vantagem, o Tricolor administrou a partida. Vargas, ao ser substituído por
Welliton, foi aplaudido de pé. A torcida, aliás, se entusiasmou fez um bonita festa. O único ‘porém’ foi que não lotou o estádio, embora o bom público de 32.561 almas. Haverá novas chances.

Confiram abaixo, os gols da partida.



Pelo Grupo 7 da Copa Libertadores 2013, Universidad de Chile vence por 2 a 1 e assume liderança





Em um jogo emocionante do início ao fim, o time chileno fez um jogo de igual para igual contra o Newells Old Boys fora de casa, sob pressão da torcida adversária.


Logo aos 3 minutos surgiu uma triangulação no meio de campo, cruzamento de Gustavo Lorenzetti pela esquerda e Marino não deu chances para o goleiro Guzman. Em uma partida cheia de oportunidades, os times alternavam entre lances perigosos.

Aos 16 minutos, Casco fez falta dentro da área, marcada pelo árbitro brasileiro Paulo César de Oliveira, tomando cartão amarelo e permitindo que sua equipe levasse mais um gol, desta vez marcado por Charles Aranguíz, batendo no meio da rede, sem chances para o goleiro.

Já no finalzinho do primeiro tempo, o atacante  Ignacio Scocco bateu falta com perfeição, fazendo surgir uma esperança para seus torcedores.

Na segunda etapa, o árbitro precisou intervir em lances mais intensos. O primeiro a ser expulso foi o experiente zagueiro Heinze, de 34 anos, por conta do soco no rosto de Díaz. Logo em seguida, aos 31 minutos, o segundo expulso, devido ao segundo cartão amarelo, foi José Rojas.

Tentando na base da pressão, o time argentino tentou chegar à área chilena, com perigo em muitos momentos, mas não o suficiente para empatar o jogo, frustrando sua enorme torcida presente no estádio. O time chileno está na liderança isolada do grupo, seguido do Olimpia e Deportivo Lara, enquanto o Newells vai dormir nesta rodada na lanterna, com apenas três pontos.

Os dois times voltarão a se enfrentar na próxima semana, dia 12, em Santiago, às 21:30h.

Dentro do Old Trafford, o Real Madrid vence o Manchester e se Classifica para as Quartas da Champions

CR7 não comemora seu gol no Old Trafford

Em um jogo de 45 minutos, Real Madrid vence o Manchester e se classifica para as Quartas de final da Champions.


Foi um jogo de um tempo só. Só teve jogo no segundo tempo. E que segundo tempo. Logo na volta do intervalo, aos dois minutos de jogo após confusão na área, em que Welbeck e Van Persie tiveram seus chutes bloqueados, Nani ganhou de Varane e cruzou rasteiro. Sergio Ramos tentou cortar, mas mandou para o fundo das próprias redes. O Manchester abria o placar e colocava toda pressão no time merengue.

O Real já começava a pressionar mais um pouco, quando aos 10 minutos, em uma entrada infantil, o português Nani foi expulso, deixando os diabos vermelhos com um a menos faltando 35 minutos para o fim de jogo.

Aí foi a deixa que o time espanhol queria.  Logo depois, José Mourinho sacou Arbeloa e pôs Modric em seu lugar. Foi a tacada de mestre do português. Modric entrou inspiradíssimo, distribuindo jogo, e em chute de rara felicidade empatou o jogo, colocando mais fogo ainda no clássico. 

 Aos 23 minutos , Modric mais uma vez, lançou Higuaín na área. O centroavante tabelou com Özil e cruzou rasteiro. No segundo pau, escondido, CR7 só escorou para as redes. Depois, evitou comemorar, como se pedisse desculpas à torcida dos Diabos Vermelhos pelo eliminação iminente. 

Após o gol do time espanhol, Sir Ferguson lançou Rooney em campo, mas a substituição não surtiu tanto efeito, afinal o time do Real Madrid já se postava completamente fechado lá atrás. 

Ainda deu tempo de Kaká colocar uma bola na trave de De Gea mas foi só. Final no Old Trafford Manchester United 1 x 2 Real Madrid .

Felipão chama Kaká e Diego Costa. Ronaldinho fica fora de amistosos



Atacante do Atlético de Madri é a principal surpresa da lista para jogos com Itália e Rússia. Meia do Real retorna à Seleção na vaga de craque do Galo



O técnico Luiz Felipe Scolari convocou nesta terça-feira a Seleção para os amistosos contra a Itália, em Genebra (Suíça) no dia 21, e a Rússia, em Londres (Inglaterra), no dia 25. O meia Kaká, do Real Madrid, e o atacante Diego Costa, do Atlético de Madri, são as noviddades. Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, está fora.

Na estreia do treinador, o Brasil perdeu por 2 a 1 para a Inglaterra em 6 de fevereiro, no estádio de Wembley. A CBF tem ainda mais três amistosos marcados antes da Copa das Confederações: Chile (24 de abril, no Mineirão, somente com jogadores que atuam no país), Inglaterra (2 de junho, no Maracanã) e França (9 de junho, na Arena do Grêmio).

Em relação à primeira convocação, as novidades são: Dedé (Vasco), Diego Cavalieri (Fluminense), Diego Costa (Atlético de Madri), Fernando (Grêmio), Kaká (Real Madrid), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Thiago Silva (PSG) e Marcelo (Real Madrid). Hernanes, que havia sido chamado, ficou fora da derrota para os ingleses por lesão. Estão fora agora Adriano, Ronaldinho, Luis Fabiano, Leandro Castán, Miranda, Diego Alves e Arouca.

A comissão técnica e os jogadores vão se reunir em Genebra no dia 18. No dia seguinte, Felipão fará a primeira atividade antes do duelo contra os italianos, no dia 21, às 16h30m (de Brasília), no Estádio de Genebera. Quatro dias depois, a equipe canarinho vai encarar a Rússia, em Londres, às 16h30m (de Brasília).

VEJA A LISTA COMPLETA:

GOLEIROS
Diego Cavalieri (Fluminense)
Julio César (Queens Park Rangers)

LATERAIS
Daniel Alves (Barcelona)
Marcelo (Real Madrid)
Filipe Luiz (Atlético de Madri)

ZAGUEIROS
Dedé (Vasco)
Dante (Bayern de Munique)
David Luiz (Chelsea)
Thiago Silva (PSG)

MEIO-CAMPISTAS
Hernanes (Lazio)
Fernando (Grêmio)
Kaká (Real Madrid)
Lucas (PSG)
Luiz Gustavo (Bayern)
Oscar (Chelsea)
Paulinho (Corinthians)
Ramires (Chelsea)
Jean (Fluminense)

ATACANTES
Neymar (Santos)
Fred (Fluminense)
Hulk (Zenit)
Diego Costa (Atlético de Madri)

Em seu retorno a arena, o Grêmio enfrenta o Caracas as 21:30

É dia de retorno do Imortal a sua novíssima Arena.


É terça-feira de futebol, mas, mais do que isso, é terça-feira para se apagar más impressões.



A partir das 21h30m (de Brasília), o Grêmio recebe o Caracas no seu retorno à Arena após a inesperada derrota para o Huachipato. Chance também para dizimar o mau papel dos mandantes no Grupo 8 da Libertadores, que ainda não venceram em cinco oportunidades. E, claro, retomar a liderança da chave.

A própria Arena, por que não, precisa se reconciliar com o torcedor e com o time. No último embate, contra os chilenos, houve falta de luz e reclamação de Vanderlei Luxemburgo pelo estado do gramado.

Agora, o clube garante que o tapete melhorou. Falta, no entanto, a aprovação dos itens de segurança pela Prefeitura de Porto Alegre, o que deve ocorrer até o final desta manhã. Dado o habite-se parcial, a Arena estará livre para sediar eventos ao menos até 30 de abril. Mesmo liberado, o estádio segue com o espaço da geral interditado.

Dentro de campo, a história é outra. Nada de indefinições. Com dez dias numa espécie de "pré-temporada", sem partidas oficiais e com trabalhos físicos e jogos-treinos, Luxa teve tempo de sobra para confirmar o mesmo time que aplicou 3 a 0 no Fluminense, no Engenhão, pela segunda rodada.

Trio de arbitragem :
O confronto terá no apito os paraguaios Antonio Arias, Rodney Aquino e Carlos Cáceres.

As escalações: 

Grêmio: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos.

Caracas: Alaín Baroja; Francisco Carabalí, Edwin Peraza, Andrés Sánchez e Rupert Quijada; Édgar
Jiménez, Juan Guerra, Rómulo Otero e Angelo Peña; Daniel Febles e Dany Cure.